domingo, 13 de março de 2011

Aos Cemitérios EsquecidosEis o lugar de arrepios aos estúpidos
És onde minhas doces lágrimas descarrego
Noites e noites, morada de meus devaneios distraídos
E aos túmulos e a solidão me apego

Tamanha distração que nem licença peço
Ao me deitar sobre sepulturas particulares
Anjos mortos solitários em seus lares
E nessa morbidez lúgubre padeço

 Um mar imenso de estacas e cruzes
Anjos de mármore, sinais da morte
Aqui na eterna escuridão, jamais acendam luzes
Nessa desgraçada vida nunca tive sorte

 O barulho do mundo foi minha tortura
Aqui no mar do esquecimento, a paz é minha cura
Se na vida nunca tive sorte
É então que nesse cemitério prefiro a morte

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