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És onde minhas doces lágrimas descarrego
Noites e noites, morada de meus devaneios distraídos
E aos túmulos e a solidão me apego
Tamanha distração que nem licença peço
Ao me deitar sobre sepulturas particulares
Anjos mortos solitários em seus lares
E nessa morbidez lúgubre padeço
Um mar imenso de estacas e cruzes
Anjos de mármore, sinais da morte
Aqui na eterna escuridão, jamais acendam luzes
Nessa desgraçada vida nunca tive sorte
O barulho do mundo foi minha tortura
Aqui no mar do esquecimento, a paz é minha cura
Se na vida nunca tive sorte
É então que nesse cemitério prefiro a morte
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